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QUINTINO COSTA dirigente do PTP-M |
Fico triste quando o presidente de uma câmara, eleito por uma coligação democrática - que durante a campanha criou um ambiente de esperança - ameaça, dois meses, se demitir se a oposição não lhe aprovar o orçamento.
A democracia é a melhor forma de organização social.
Os homens e mulheres democratas, em particular os formados em História ou Ciências Sociais, devem valorizar, e muito, os actos livres e democráticos de um Povo.
O respeito intransigente do acto eleitoral de 29 de Setembro deve ser uma condição e princípio básico dos eleitos.
Fico triste quando o presidente de uma câmara municipal, eleito por uma coligação democrática, que durante a campanha criou um ambiente de esperança, mudança e de implementação de um poder local democrático, dois meses depois ameaça demitir-se se a oposição não lhe aprovar o orçamento.
Afirma que não governa em duodécimos. Como é óbvio, governar a capital em duodécimos não é o ideal, mas caso viesse a acontecer não era necessário encostar o eleitorado à parede e exigir tudo ou nada.
A humildade democrática deve exigir do eleito mais e melhor compreensão dos resultados eleitorais.
Antropologicamente, poderá existir uma justificação para este comportamento arrogante e desnecessário. Como sabemos, a região sempre foi governada por maiorias autoritárias, criando vícios culturais e a tradições antidemocráticas até naqueles que criticam as maiorias e o absolutismo.
O poder absoluto do jardinismo arrepia qualquer democrata, mas a narrativa do Sócrates não serve ao Funchal. Deve existir outra metodologia de trabalho na elaboração do próximo orçamento municipal. A chantagem poderá não funcionar. A recente história de Sócrates resultou numa pesada derrota.
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