quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O atropelo aos bombeiros

QUINTINO COSTA, dirigente
do PTP-M
 
 
Outro aspecto, no mínimo interessante, é o processo de nomeação dos comandantes nas Associações de Bombeiros, até parece que, como por magia, são tirados da cartola..
 
 
 
 
 
 
 
Hoje irei abordar uma classe profissional muito amada, mas também muito esquecida: os bombeiros.
Os bombeiros são relegados para último plano pela sociedade política, já que os políticos e os governantes só se lembram destes homens e mulheres quando há tragédias ou quando é preciso "ficar bonito na fotografia".
Numa profissão que é considerada de risco, mas não é atribuído o subsídio compensatório do mesmo, de desgaste rápido, tanto a nível físico como psicológico, pelos traumas inerentes à actividade, não se compreende como que é uma profissão totalmente desprotegida de benefícios para os seus elementos. No entanto, nem tudo está perdido. Actualmente, o Serviço Regional de Protecção Civil tem uma psicóloga a efectuar um estudo de modo a averiguar as necessidades dos bombeiros. Será que os bombeiros irão ter uma resposta positiva?
 
No entanto, antes da realização deste estudo, acontecia uma situação caricata: se um bombeiro em serviço sofresse um episódio traumático, tinha de se dirigir ao seu comandante e expor o seu trauma. Por sua vez, o comandante enviava o caso relatado para o Serviço de Protecção Civil que, posteriormente, encaminhava o bombeiro para a psicóloga. Ora, este procedimento tem de ser alterado. Todo o bombeiro, independentemente de ter sofrido ou não um episódio traumático, tem de ser sempre acompanhado psicologicamente, pois está em causa o bem-estar dos elementos de uma corporação e, consequentemente, o desempenho correcto das suas funções.
 
Aproveito ainda esta oportunidade para exprimir a minha preocupação sobre as desigualdades existentes entre os Bombeiros Profissionais das Associações Voluntárias da Madeira e os Bombeiros Municipais. Esta é uma luta que já se arrasta há largos anos, sendo os obstáculos cada vez maiores e mais injustos.  Em Setembro de 2008 o Governo Regional equiparou o vencimento base dos Bombeiros Profissionais das Associações Voluntárias da Madeira, no entanto se esqueceram de tudo o resto, nomeadamente a idade da reforma.
 
Passo a explicar... A estrutura dos bombeiros municipais está hierarquizada de acordo com os postos e idade para ir para a reforma:
Chefe 60 anos
Sub-Chefe 58 anos
Bombeiro de 1ª e 2ª classe 54 anos
Bombeiro de 3ª classe 50 anos
 
Nas Associações Voluntárias, independentemente dos postos hierárquicos, só têm direito à reforma aos 65 anos. Como é possível que um bombeiro exerça a sua profissão até aos 65 anos? Há elementos com cerca de 50 anos, e até mais novos, que já têm pouca mobilidade devido aos danos físicos causados pelo desempenho das suas funções; problemas que não foram devidamente acompanhados como por exemplo hérnias discais, tudo isto porque não há apoios, nem tão pouco as seguradoras querem assumir responsabilidade, alegando que são doenças com causas naturais.
 
Outro aspecto, no mínimo interessante, é o processo de nomeação dos comandantes nas Associações de Bombeiros, até parece que, como por magia, são tirados da cartola, senão vejamos:  Não é que alguns, se tiverem o fator “cunha”, sejam "lambe-botas" ou tenham outras “capacidades”, podem chegar a comandantes num abrir e fechar de olhos, independentemente das suas competências? Outros saem de secretarias do Governo, como não têm outro poiso, acabam como dirigentes das Associações de Bombeiros que, por coincidência ou não, são todos militantes ou simpatizantes do PPD-PSD!? Em último caso, se não existir vaga na Direcção vão parar aos comandos.
 
O processo de nomeação é de bradar aos céus: são promovidos, nomeados, eleitos, não interessa a forma, o que se constata é que são colocados. São escolhidos aqueles que se submetem às orientações sem objectar ou opinar. Depois, mas só depois, recebem formação da Escola Nacional de Bombeiros - ENB - et voilá, sai um comandante! É tão mágico que alguns desses elementos, mesmo com o acréscimo de responsabilidade, aceitam o cargo sem auferir qualquer renumeração adicional.
 
Estes senhores, quando chegam à ENB são confrontados com o espanto e o interrogatório de outros formandos em relação à sua posição hierárquica. Frequentemente, perguntam-lhes: "como é possível ter essa categoria (comandante), se ainda não tens a formação necessária, se ainda estás a tirar o curso e não sabes se irás ser bem-sucedido? Só mesmo na Madeira!" Outros perguntam ainda: "Qual a era a tua categoria anterior ou experiência profissional?", a resposta: "Sou bombeiro de 3ª classe há meia dúzia de anos, mas fui favorecido para cá estar. Ultrapassei os meus colegas nas formações. Ia a todas, sou do tipo "papa-cursos". E cá estou, mas se achas que não consegues passar nesta formação, vai à Madeira, inscreve-te no PSD e verás que logo consegues o que queres!"
 
Outra curiosidade está relacionada com a forma democrática de trabalhar nessas Associações. Há pouco tempo, tornou-se público, através da comunicação social, a demissão de alguns comandantes, sendo apresentadas várias razões para tais demissões. Inclusivamente, no seguimento de tais notícias, o deputado José Manuel Coelho sugeriu na Assembleia Legislativa Regional a necessidade de se fazer um abaixo-assinado para reunir com o comando para obter esclarecimentos. "Vejamos esta democracia!", disse o deputado. Mas não é que esses dirigentes e esses comandos são do Partido Social Democrata!? Então, nesses casos, dizem esses senhores do PPD/PSD, a democracia é da “porta para fora” do quartel.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Sobre a Guerra Colonial – citações fortes.


DÍRIO RAMOS, engenheiro
Há 40 anos, estava em Moçambique, onde dentro das Forças Armadas lutava contra a Guerra que matou 8290 militares e milhares de patriotas africanos. De entre os meus apontamentos e reflexões sobre o colonialismo, a Igreja e a PIDE/DGS encontrei estas citações e protagonistas que devem servir de reflexão. 



Para o Cardeal Cerejeira, «Portugal não se pode renunciar a sua vocação histórica e por isso deve fazer a guerra».

 O Ministro Mário Silva, em mensagem aos soldados exortou-os: «Vamos lutar contra selvagens… contra feras…que não são portugueses e porque obedecem às ordens do comunismo internacional».

O Arcebispo de Lourenço Marques, Custódio Alvim Pereira entendia que «Os povos africanos tinham obrigação de agradecer aos colonizadores recebidos,  e , que a Mãe – Pátria tinha o direito de se opor à independência».

Para o Tenente Coronel Hermes de Oliveira, «O adversário é o nosso criado, que nos serve há dez anos; é  o mainato que cuida dos nossos filhos; é o funcionário que se senta ao nosso lado».

O madeirense Manuel Cabral, Bispo da Beira, entendia que «não deve haver direito de julgar e acusar a PIDE/DGS que trabalhava para a segurança da Pátria».

O General Rebocho Vaz, Governador de Angola afirmou que «Onde quer que exista um catecismo, encontra-se um terrorista».

Na Homilia à Ação de Graças, na despedida do general ultra-colonialista Kaúlza de Arriaga, o padre João Cabeçadas, capelão-mor, fez o seguinte elogio : «Após 4 anos de total dádiva à missão que vos trouxe a Moçambique, quisestes vir até junto deste altar, onde vos ajoelhastes ao longo destes anos, para render graças ao senhor Deus dos exércitos" e, mais continuou adiante: «somos testemunhas, (capelães militares) que tudo fez para harmonizar as exigências da guerra, com a doutrina da Igreja... Agradecemos a Deus Pai, por Cristo e em Cristo a compensar a generosidade de V. Exa».

domingo, 12 de outubro de 2014

Partidos e aparelhos


PEDRO MOTA, Jurista
 «Os militantes terão de escolher o seu candidato de acordo com a vontade exterior e nunca presos aos ditames de um qualquer aparelho partidário. Não obstante esta ideia, há quem ache que o aparelho do partido tudo determinará e tudo resolverá. Mesmo que assim suceda durante breves meses, a legitimação eleitoral – a que é dada pelo povo – estará cada vez mais distante.
 
 
 
Voltando à reflexão sobre o sistema partidário interessa notar que as primeiras eleições primárias abertas a simpatizantes realizadas em Portugal foram um sucesso. Efectivamente, a legitimação deve vir do exterior. Até o Rei é aclamado pelo povo sendo essa a sua legitimação. Nos partidos não deve ser diferente. Vem isto a proposito de diversas sagas partidárias muito em voga com jogadas “na secretaria” que têm por escopo manter o poder. Afinal a política é isso: Luta pelo poder.

Simplesmente, em minha opinião, esse poder deve ser legitimado por algo exterior à instituição. Quer isso dizer que os militantes terão de escolher o seu candidato de acordo com a vontade exterior e nunca presos aos ditames de um qualquer aparelho partidário. Não obstante esta ideia, há quem ache que o aparelho do partido tudo determinará e tudo resolverá. Mesmo que assim suceda durante breves meses, a legitimação eleitoral – a que é dada pelo povo – estará cada vez mais distante.

É urgente uma abertura e uma aproximação dos partidos aos cidadãos. Recentemente, até o Presidente da República alertou para o risco de implosão da democracia partidária. (Como se nada tivesse a ver com isso. Afinal, como todos sabemos é o Presidente de “todos” os portugueses eleito com cerca de 20% dos votos.) Enfim, é a legitimação que temos.
 
Esse alerta presidencial acabou por ser importante porque aquilo que existe hoje é uma aversão dos jovens aos partidos. Existe até – as palavras não são minhas – quem considere que só entram na política aqueles que não possuem notas escolares suficientes. Este pensamento faz parte de uma entrevista excelente (e que recomendo) dada pelo ex-ministro Campos e Cunha ao Jornal i.
 
Meus senhores, o futuro é hoje. Por mais que tentem impedir, os manobradores de aparelhos partidários estão condenados ao fracasso. É preciso outra coisa, mais aberta e mais transparente. 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Falta a vergonha e tudo o resto!

CARINA FERRO, deputada do PS-M
 Pouco nos diz o Sr. Secretário, além da sua ágil tendência em esconder-se atrás de regulamentos e portarias que não coloca sob o escrutínio da Casa da Democracia madeirense. Pouco deixará à educação regional, mas muito tirará à classe docente e aos nossos alunos. Que o seu contributo, Sr. Secretário, fique por aqui. Os nossos filhos agradecem.
 


Li muito sobre o caos da educação na Madeira nos últimos dois meses. Muito mesmo. Sobre listas publicadas umas atrás das outras, sem critérios claros, sobre tudo e todos, e ainda li como conseguiram deixar de fora professores contratados a quem lhes foi atribuído um horário letivo, contratados que tinham direito à renovação, contratados que estão agora entregues à sua sorte.
 
Li muito sobre isto, mas o que mais me chocou – além da famigerada intenção de contar uma mentira tantas vezes até que torná-la verdade [o processo de colocação de professores está a decorrer dentro da normalidade] – foi o seguinte: “Compreendemos e achamos que as pessoas reagem e reagem naturalmente com emoção, mas a racionalidade da gestão do sistema educativo e a racionalidade da gestão do erário público implicam que tenhamos que ter a clarividência de não ceder a fazer contratações hoje que impliquem que amanhã tenhamos que recorrer, por excesso de mão-de-obra docente nas escolas, a sistemas de mobilidade especial que levem ao despedimento desses mesmos professores. Isso seria uma falta de visão e desde logo uma maneira ardilosa de enganar os professores que eventualmente viessem a ser contratados nesta data”, disse o Sr.Secretário. “Já temos um entendimento com os parceiros sociais, com as escolas, que este estatuto de renovação será extinguido numa próxima iniciativa legislativa”, disse o Sr.Secretário.
 
E o que o Sr. Secretário não disse foi que:
a) a “falta de visão” de que acusa a todos aqueles que, hoje, exigem renovação e a consequente vinculação a que têm direito (de acordo com o diploma que o Sr. Secretário aprovou em julho), é a mesma que o Sr. Secretário tem demonstrado ao longo do seu mandato;
b) a “maneira ardilosa de enganar os professores” já foi perpetrada com este seu coup d’état na publicação de listas atrás de listas, tentando confundir até os professores que constam dessas listas – onde, neste planeta, já se viu um governante publicar listas atrás de listas, corrigindo umas, eliminando outras, escondendo potenciais erros informáticos e incompetências desmesuradas de alguns responsáveis das chefias intermédias, sem assumir responsabilidade pelo caos que lançou?;
c) a sua intenção de “suprir as necessidades permanentes” das escolas passa por uma base de auxílio de minimis, sem qualquer planeamento estratégico, ou planeamento a médio/longo prazo;
d) já que falamos em planeamento estratégico, ninguém sabe qual a sua estratégia para a educação, o que pretende alcançar com estas medidas, o que pretende deixar como seu legado governativo;
e) além da instabilidade do corpo docente, transformou a educação numa rede de infraestruturas em estado de emergência emocional para os nossos alunos;
f) ao aprovar o concurso de professores em julho – ainda que continuamente alertado pelo PS-M de que deveria realizar estes concursos mais cedo, para evitar que as irregularidades nas colocações de professores pusessem em causa o desempenho escolar do aluno – atrasou o processo de colocação de professores e, mais grave ainda, criou um mecanismo que apelidou de “transparente” que não trouxe mais do que irregularidades e injustiças nas colocações, - irregularidades que servem agora para usar como arma de arremesso aos professores e, com a sua típica “clarividência”, anunciar o fim das renovações e a “grande visão” dos contratos a termo resolutivo, que não é mais do que o espelho daquilo que pretende para a Educação: Precariedade.
 
Mas pouco nos diz o Sr. Secretário, além da sua ágil tendência em esconder-se atrás de regulamentos e portarias que não coloca sob o escrutínio da Casa da Democracia madeirense. Pouco deixará à educação regional, mas muito tirará à classe docente e aos nossos alunos. Que o seu contributo, Sr. Secretário, fique por aqui. Os nossos filhos agradecem.
 
 
 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Apontamentos ao acaso

FILIPE MALHEIRO, Jornalista
«Devemos realçar os grupos madeirenses de sucesso, sobretudo naquela que é a principal atividade económica regional - o turismo – e pelo contributo dado à economia regional. António Trindade é o rosto deste grupo que já mostrou não estar disposto a cruzar os braços.»


Blandy - Li numa reportagem sobre a inauguração na Zona Franca de uma infraestrutura do Grupo Blandy ligada ao sector vinícola, que a empresa, para além de estar apostada em alargar o seu negócio neste sector de atividade - depois de um investimento da ordem dos 2,5 milhões de euros, dos quais cerca de 2 milhões de fundos comunitários e componente regional - olha para os seus trabalhadores com preocupações acrescidas, particularmente nesta conjuntura de crise e de privações impostas pela austeridade que tem vindo a massacrar as famílias e a roubar os cidadãos indiscriminadamente.

Segundo foi noticiado, esta empresa do grupo Blandy “oferece aos funcionários mais regalias do que é normal no mercado”. O seu administrador recordou que para além do salário, os trabalhadores da "Madeira Wine" têm acesso a um plano de pensões, o qual, em 2015, terá melhores condições. Isto porque desde 2014, o grupo decidiu dar um apoio a todos os colaboradores que tenham filhos a estudar em universidades, num valor que cobre o montante das propinas, estando a estudar a introdução de um seguro de saúde. Michael Blandy justificou: “O sucesso desta empresa não é só da administração. Resulta de um esforço conjunto, de todos”.

Não posso deixar de realçar esta situação, porque considero-a, além de muito rara, exemplar e demonstrativa de que a filosofia de alguns empresários, quando apostados na motivação dos seus trabalhadores que acaba por aumentar a respetiva produtividade, é a mais correta na perspetiva do sucesso das apostas empresariais apostadas no sucesso. Estamos perante uma opção, cada vez mais premente, e cuja necessidade e eficácia se faz sentir de uma forma mais marcante em meios pequenos como é o caso da Madeira.

Neste caso concreto, e porque sou particularmente sensível a este tipo de apoio das empresas, é de toda a justiça destacar a opção do grupo Blandy na "Madeira Wine", que acaba por ser uma empresa privilegiada, e ainda bem, no contexto regional, e na qual os seus trabalhadores dificilmente deixarão de sentir-se apegados, motivados e aptos a corresponderem ao que deles esperam os administradores. Parabéns ao grupo Blandy, parabéns sobretudo a Michael Blandy por esta aposta no apoio aos seus trabalhadores, cada vez mais com rendimentos familiares mais limitados, e que obviamente têm dificuldades em custear os estudos superiores dos seus filhos. Espero que tanto quanto possível, esta visão empresarial inédita possa alargar-se a outras empresas regionais que precisam de motivar os seus recursos humanos e aumentar a respetiva produtividade com ganhos para todos.

Porto Bay - O grupo hoteleiro madeirense liderado por António Trindade assinalou recentemente o 20º aniversário da abertura uma das suas principais unidades hoteleiras funchalenses, o 5 estrelas Clif Bay. O grupo Porto Bay detém hoje 10 unidades, 7 das quais em Portugal (6 na ilha da Madeira e 1 no Algarve) e 3 unidades no Brasil (Rio de Janeiro, Búzios e São Paulo) com um total aproximado de 2600 camas nos segmentos de 4 e 5 estrelas. Em 2015 abrirá mais um hotel em Lisboa. Em 1988 foi inaugurado o Hotel Eden Mar, o primeiro hotel do grupo com 146 quartos e que foi totalmente renovado em 2009. Em 1994 - há 20 anos - abriu o Cliff Bay, o primeiro hotel 5 estrelas deste grupo com 200 quartos, conhecido pela fantástica vista sobre a baía do Funchal e tendo como um dos seus "ex-libris" o restaurante gourmet "Il Gallo D’Oro", premiado com uma estrela Michelin, a única atribuída até hoje na Madeira.

Em 2008 deu-se a entrada do grupo no continente português com o Porto Bay Falésia, um hotel 4 estrelas, com 310 quartos, no Algarve. Em 2009 foi a aposta no Brasil, com o 5 estrelas "L’Hotel Porto Bay São Paulo", com 83 quartos e a escassos metros de uma das mais conhecidas avenidas do mundo, a Avenida Paulista. Em 2015 abrirá o primeiro hotel em Lisboa, o Porto Bay Liberdade, um cinco estrelas com 98 quartos junto à Avenida da Liberdade.

Devemos realçar os grupos madeirenses de sucesso, sobretudo naquela que é a principal atividade económica regional - o turismo – e pelo contributo dado à economia regional. António Trindade é o rosto deste grupo que já mostrou não estar disposto a cruzar os braços, embora recuse as opções arriscadas, e que nada têm a ver com o arrojo de apostas pensadas que confirmam a dinâmica dos empresários.

Numa altura em que se assinalou os 20 anos da abertura do primeiro 5 estrelas do grupo Porto Bay, uma saudação muito especial e merecida aos seus proprietários pela forma competente como têm garantido a vitalidade deste grupo, muitas vezes enfrentando dificuldades suficientes, incluindo algumas suscetíveis de tirar o sono a qualquer empresário mais ousado.