quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O Jackpot é inimigo da Democracia

DÍRIO RAMOS, engenheiro
 
A Democracia participativa, ao serviço do povo da Região, só é possível quando acabar o jackpot e se construa uma convergência séria, com um programa assente na defesa da contratação coletiva, na produção regional, na agricultura e nas pescas.
 
 
 
 
 
O jackpot Político na Madeira faz com que cada deputado tenha, para além do seu ordenado, mais 100 000 euros /ano pagos pelos contribuintes.
 
Criado por Jardim, este sistema funciona como baluarte do PSD que compra votos, almoços, jantaradas e cria tachos… Assessores, mais assessores de assessores, adjuntos e seus adjuntos, foi e é a vilanagem. Mas o dinheiro, o vil metal, também é o atrativo de políticos corruptos, demagogos, ditos de antijardinistas. São «palhaços - políticos» e dizem o que as pessoas gostam de ouvir.
O perigo reside no desvio da atenção dos problemas do povo, por essa fantochada rafeira, de gente sem escrúpulos que está a encher-se de dinheiro e que tem a cobertura da comunicação social. Outros também apoiantes dos movimentos de Cidadãos, os ditos antipartidos, lutam arduamente para serem partido para comerem no gamelão do orçamento!
Os próximos tempos não serão fáceis para aqueles que defendem um novo rumo, de governo alternativo ao jardinismo, com um programa claro de princípios e metas para ajudar a sair da crise, da enorme dívida pública regional e enormíssima dívida privada dos novos ricos.
 
Qualquer cidadão atento verifica que a comunicação social alimenta todos os dias partidos fascistas e outros partidos ditos antipartidos que nada fazem, que são uma espécie de coitadinhos, gente do tipo algodão doce… Outros, cheios de «massa», fazendo parte do Governo da República, que tudo saca ao mundo do trabalho, aos reformados, que destrói a escola pública e a saúde pública, aparecem na região com o «Projeto Solidário» aproveitando o jackpot!
A Democracia participativa, ao serviço do povo da Região, só é possível quando acabar o jackpot e se construa uma convergência séria, com um programa assente na defesa da contratação coletiva, na produção regional, na agricultura e nas pescas. Um programa de rutura com o sistema Jardinista, quaisquer que sejam os protagonistas do PSD que venham a dirigir este partido.

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